Vivemos tempos de mudança. Tudo está instável, imprevisível, inseguro. Todo o esforço que fazemos na tentativa de “arrumar” ou controlar a nossa vida, os acontecimentos e os nossos relacionamentos, simplesmente não funciona. Devagar começamos a perceber que é um trabalho desgastante e impossível, e, acabamos por aceitar que as coisas são como são, nós é que temos a liberdade de lidar com elas de maneiras diferentes, mais harmoniosas e mais amorosas. Com a correria do dia a dia, as obrigações, responsabilidades e desafios, quase não há tempo nem espaço para parar, sentir e perceber o que afinal andamos a fazer com as nossas vidas. Palavras como felicidade, alegria, entusiasmo, euforia deixaram de ser referência ou objectivo, a fasquia da felicidade baixou, a felicidade passou a ser ilusoriamente comprada e não simplesmente sentida ou vivida.
Todos já sentimos dentro de nós a presença de algo maior. Espírito, Alma ou Deus, essa presença parece ter um objectivo bem diferente daquele que insistimos em viver. Ele relembra-nos a procurar a verdade, a auto estima, a tolerância, a aceitação, o perdão, a compaixão, ele faz questão de nos lembrar que afinal, estamos cá para fazer brilhar a nossa Essência.